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Economia

Impacto da Indústria da Moda em foco no III fórum do sector têxtil

Evento em Luanda

Fórum da Indústria Têxtil e Confecções de Angola quer manter activa a comunicação no sector, apresentar soluções sustentáveis e fomentar desenvolvimento no País.

A III edição do Fórum da Indústria Têxtil e Confecções de Angola junta, esta quinta-feira, no auditório do edifício Sagrada Esperança, em Luanda, mais de 50 empresas, fábricas têxteis e de confecções e ateliers para discutirem os negócios da moda. O evento, que tem como tema "Impacto da Indústria Moda para o Desenvolvimento Sustentável e Fomento de Produção Nacional", conta ainda com a presença de cooperativas, centros de formação, docentes e alunos universitários.

Entre os principais objectivos do certame, que tem início às 09h00, está o de cadastrar e manter activa a comunicação com as instituições de ensino com cursos de formação na área, incentivar os participantes a explorarem os possíveis cenários, desafios e soluções sustentáveis e fomentar o desenvolvimento económico do sector em Angola.

A organização quer tornar este fórum na maior conferência do sector em Angola, criando discursos sustentáveis para o crescimento e desenvolvimento da economia e criar mais oportunidades de empregabilidade.

"Após o evento será elaborado um conjunto de relatórios, que faremos chegar ao Presidente da Republica, a manifestar o nosso interesse e o pedido de maior atenção a este sector", diz a organização.

A indústria da moda, segundo os organizadores do fórum, é das poucas que dá maiores oportunidades de negócio, no mundo, gerando biliões de dólares. Angola ainda luta para encontrar os caminhos para se posicionar neste segmento, fomentando a produção nacional.

A organização do evento, que conta com o apoio do Ministério da Indústria, entende que deve haver mais investimentos nos estilistas e na produção em grande escala, de modo a que estes possam abastecer o mercado nacional.

"Temos o fardo a comandar o mercado, sem falar de milhões de lojas que vendem roupas importadas. É claro que isso não ajuda ao desenvolvimento deste sector. É preciso dar mais atenção à produção nacional, porque, acima de qualquer coisa, todos nós precisamos de vestir", enfatiza a organização.

A maior novidade desta edição do Fórum, segundo a organização, é a oportunidade de os criadores/estilistas terem um encontro directo com os potenciais fabricantes e distribuidores de matéria-prima do país.