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Economia

Subida dos juros põe obrigações no radar

SEMANA DE 20 A 25 DE MAIO

O Banco Central Europeu sinalizou que as suas taxas de juros referência vão deixar de estar negativas até Setembro, o que afectou as negociações das bolsas, sustentando a subida dos juros das obrigações soberanas.

Os principais bancos centrais do mundo reforçaram esta semana a intenção de acelerar as subida das taxas de juros directoras, algo esperado há muito pelo mercado, mas que, devido aos números da inflação, será mais rápida do que os próprios bancos centrais desejariam.

O Banco Central Europeu (BCE) indicou que a Zona Euro deverá deixar de ter taxas de juro de referência negativas no final do III trimestre deste ano, uma declaração que seguiu a do presidente da Fed, que admitiu recentemente que a política monetária dos EUA deverá ser mais agressiva, caso se mantenham as pressões inflacionistas. Isto tem-se reflectido de forma negativa nas movimentações bolsistas, sustentando a subida dos juros das obrigações soberanas, considerados activo-refúgio.

Na sessão desta quarta-feira, o índice de referência para a Europa, Euro Stoxx 600, apresentava uma desvalorização semanal acumulada de 1,24%. Nos EUA, as bolsas também perderam valor, com realce para o índice Tecnológico Nasdaq Composite, que registou a maior perda entre os principais índices da bolsa de Wall Street, acima de 6%.

* Banco Angolano de Investimentos

(Leia o artigo integral na edição 676 do Expansão, de sexta-feira, dia 27 de Maio de 2022, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)