O sector financeiro está a passar por uma grande transformação. Surgiu um novo conceito que está a crescer pelo mundo fora e que começa a dar os primeiros passos aqui em Angola.

Começando pelo início, o que é afinal este novo conceito?

Open Banking, tal como a tradução significa, um Sistema Financeiro Aberto, ou seja, é um conjunto de regras e tecnologia que irá permitir compartilhar dados e serviços de clientes entre as instituições financeiras por meio da integração dos respectivos sistemas. Esta realidade tem como objectivo colocar ao dispor do cliente uma oferta de serviços muito mais diversificada e mais próxima, proporcionando melhores produtos e serviços financeiros, aumentar a eficiência, aumentar a competição e incentivar a inovação.

Mas como em qualquer mudança existem sempre desafios a serem ultrapassados, como por exemplo, a regulamentação. É necessário definir exactamente quais os dados bancários que podem ser passados para estes sistemas e as regras. É necessário padronizar as API. A segurança, diria que é um dos desafios mais importantes, uma vez que falamos do mercado financeiro. Nesse sentido, o entendimento é que os bancos e as Fintechs estejam preparados para oferecer a segurança necessária aos clientes, uma vez que ambos precisam de ser avaliados e estar em conformidade com as directivas do BNA para poder operar.

A API (Application Program ming Interface, em inglês, ou Interface de Programação de Aplicações) é o recurso que permitirá às instituições compartilhar as informações no ecossistema do Open Banking de maneira padronizada. O princípio fundamental do Open Banking é o consentimento do cliente, ou seja, as empresas deverão, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente, apenas se o cliente consentir a sua partilha, podendo cancelar a qualquer momento.

(Leia o artigo integral na edição 655 do Expansão, de sexta-feira, dia 17 de Dezembro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)