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África

RDC: contratos das empresas de mineração passados a pente fino

Empresas chinesas são as principais visadas na limpeza do sector mineiro

Meter ordem no sector e deixar de ver passar ao lado as receitas da exploração mineira é o principal objectivo do programa de avaliação dos contratos celebrados com as empresas de mineração, que começa a revelar resultados. O programa é uma das imposições do FMI para manter os empréstimos ao país

A República Democrática do Congo (RDC) está a passar a pente fino os acordos com as empresas de mineração e a fazer uma limpeza no sector, como prometeu em Julho de 2021 a ministra das Minas, Antoinette Nsamba, três meses depois de tomar posse e dois meses antes de o relatório do Grupo de Acção Financeira (GAFI) revelar "vulnerabilidades e riscos" por falta de transparência na indústria mineira.

Seis empresas de mineração chinesas, que se dedicam à exploração de ouro, viram a actividade suspensa no início de Setembro e três cooperativas congolesas foram arrastadas pelo decreto de suspensão do governo provincial de Kivu do Sul, os alvos mais pequenos da "operação transparência" no sector.

As empresas chinesas, que detêm 60% das explorações mineiras no país, são o principal alvo da operação de limpeza, facto que está a causar desconforto na diplomacia com aquele país.

(Leia o artigo integral na edição 642 do Expansão, de sexta-feira, dia 17 de Setembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)