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Aulas começam em Novembro

Moda

A escola que faz parte de um projecto com investimento de 1,5 milhões USD vai oferecer vários cursos de moda e tem como público-alvo os clientes da marca Beatriz Franck

A ausência de uma academia de moda no País e a procura para consultoria estiveram na base da criação da primeira escola que arranca no início de Novembro. De acordo com a proprietária, Beatriz Franck, serão leccionados várias matérias ligadas à moda, desde o curso de auto-estima e styling, módulos de elegância, etiqueta, corte, costura e design bem como marketing de moda e vitrinista.

A escola faz parte de um projecto recentemente inaugurado que teve um investimento de 1,5 milhão USD, onde 10% foi financiado pela banca. A responsável da escola será a formadora do curso de auto- -estima e styling, com a duração de uma a duas semanas, orçado em 10 mil Kz. Posteriormente, outros módulos mais intensivos serão leccionados por professores brasileiros através de uma parceria e custará 100 mil Kz por módulo.

Os consumidores da marca de roupa Beatriz Franck é o públicos-alvo, conforme explicou a empresária.

"Queremos atingir o público que veste a marca, a classe média-alta, tanto mulheres como homens", mencionou. Devido à pandemia, a sala de aulas vai albergar 50% da sua capacidade, ou seja, 30 estudantes.

Beatriz Franck ressalta que a moda é uma fonte de receitas no mundo inteiro e faz circular milhões de dólares em capitais como Nova Iorque e Paris, porém Angola tem dado prioridade a outros sectores e se tem esquecido da indústria da moda.

"O mercado de moda em Angola ainda é precário e estamos muito aquém de outras realidades, porque nem algodão cultivamos. Não tenho muita esperança que nos próximos dez anos teremos uma indústria de moda desenvolvida", considera.

A empresária acrescenta que vai "continuar a dar passos e o Governo vai sentir a necessidade de criar faculdade de moda e perceber que a moda não é banal, conforme tem sido recorrente", destacou.

Beatriz Franck tem actualmente três lojas em Luanda com 22 funcionários e perspectiva para o futuro abrir mais espaços comerciais na sua terra natal, Cabinda.

A sua marca tem sido exportada para a Europa, assim como para outros países do continente africano, sobretudo para o Congo Democrático e Moçambique , por angolanos e estrangeiros.