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Sete em cada 10 quartos de 4 estrelas estiveram vazios

Hotelaria em 2020

A taxa de ocupação dos hotéis de quatro estrelas rondou os 35% no ano passado, ou seja, sete em cada 10 quartos estiveram vazios durante o período em referência, enquanto o preço médio por dormida se fixou nos 170 USD, indicam os dados do mercado hoteleiro compilados pela consultora imobiliária Abacus.

De acordo com a análise do mercado hoteleiro, recentemente divulgada, os inquiridores sublinham que o ano de 2020 e seguramente o de 2021 são atípicos para os hoteleiros que operam em Angola.

Segundo a consultora os números de ocupação poderiam até ser piores, não fosse a Covid-19, que fez surgir uma necessidade no universo da indústria petrolífera. Isto porque fazer as quarentenas dos quadros das empresas que entram no País animou ligeiramente esse mercado já desgastado com a crise financeira que fez recuar o turismo de negócios em Angola.

Mesmo aquelas unidades hoteleiras que se encontravam fechadas, na grande cidade de Luanda, encontraram nas quarentenas uma nova fórmula para sobreviver à crise financeira e ao baixo índice da chegada de turistas a Angola.

O estabelecimento de protocolos para que as petrolíferas pudessem realizar as quarentenas com todas as condições de segurança nestas unidades fez reactivar, embora de forma tímida, a actividade hoteleira na capital do País, enquanto a situação continua grave no interior do País, onde a taxa de ocupação não supera os 10% nas unidades hoteleiras.

Com as quarentenas, de acordo com os dados da Abacus, as taxas de ocupação superaram os indicadores nunca antes vistos, com níveis de receitas que não se assistiam desde o início da crise quando ainda havia uma alta no turismo de negócios.

A consultora indica que hotéis como o Baia, Diamante (que estavam encerrados), Ika, Skyna, se encontram exclusivamente afectos às quarentenas. O hotel Trópico, indica o estudo, está numa situação híbrida, com parte do hotel afecto às quarentenas e parte ao público em geral, enquanto o Sana, Alvalade, Presidente, estão abertos exclusivamente ao público.

O mercado hoteleiro, apesar da recessão, este ano passará a contar com mais uma unidade hoteleira 5 estrelas na cidade de Luanda, renomeada de Intercontinental, com 390 quartos. É considerado um hotel excepcionalmente bem localizado, oferecendo um conjunto de infra-estruturas, que hoje não existe em Angola.

(Leia o artigo integral na edição 632 do Expansão, de sexta-feira, dia 9 de Julho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)