TAAG transfere todos os voos internacionais para o novo aeroporto a partir de 15 de Setembro
Companhia aérea diz que nova infra-estrutura aeroportuária vai receber agora os voos internacionais de maior tráfego, nomeadamente, Lisboa, São Paulo, Joanesburgo, Cidade do Cabo, Lagos, Windhoek, São Tomé e Maputo, que se juntam aos destinos domésticos e regionais de Brazzaville e Kinshasa, já baseados no novo aeroporto.
A TAAG anunciou que vai transferir, a partir de 15 de Setembro, a totalidade da sua operação, incluídos todos os voos internacionais, do aeroporto Internacional 4 de Fevereiro em Luanda para o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto (AIAAN), localizado na província de Icolo e Bengo, segundo um comunicado da companhia aérea divulgado esta segunda-feira.
É o culminar de um processo de transição gradual do serviço de transporte comercial de passageiros da TAAG para o AIAAN, iniciado em Novembro de 2024, sendo que, segundo a operadora, a nova infra-estrutura aeroportuária vai receber agora os voos internacionais de maior tráfego, nomeadamente, Lisboa, São Paulo, Joanesburgo, Cidade do Cabo, Lagos, Windhoek, São Tomé e Maputo, que se juntam aos destinos domésticos e regionais de Brazzaville e Kinshasa, já baseados no novo aeroporto.
"A decisão de transferir as operações de voo internacionais da TAAG para o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, vem no seguimento do Decreto Executivo n.º 06/2025, de 27 de Maio, e reflecte a visão estratégica do Governo, de posicionar Luanda/Icolo e Bengo, como um hub e placa giratória de pessoas e bens, a nível do continente africano, e ligações Norte-Sul e Este-Oeste, à escala mundial", aponta a TAAG.
A transferência dos voos internacionais para o Novo Aeroporto, de todas as companhias que operam em Angola, deve ser feita até 30 de Setembro, e as companhias aéreas tinham até a semana passada para informar o operador aeroportuário sobre a data efectiva da mudança, devendo ainda garantir a contratação de prestadores de serviços certificados até à transferência.
O Expansão já tinha escrito em Março que o novo aeroporto só deveria ter voos internacionais depois das férias de verão no hemisfério sul, uma vez que existe um grupo de processos necessário completar e que não tem apenas a ver com Angola. E depende das garantias que é necessário dar às companhias aéreas internacionais que operam para o nosso território, da inscrição das "novas rotas" no espaço aéreo internacional (novos códigos), e da aprovação por parte das instituições que gerem o sector da aviação civil em termos mundiais.
Desde que as negociações com a SwissPort quebraram, se percebeu que seria impossível cumprir com os prazos que tinham sido avançados, primeiro em Março, depois Junho e chegou-se a apontar a última semana de Outubro e agora 30 de Setembro.