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Opinião

Quando o remédio é pior que a doença

Milagre ou miragem?

Na edição 457 do Expansão, de 26 de Janeiro, ficámos a saber que a "Sonangol tinha na gaveta 350 contratos de 5 mil milhões USD".

Por acharmos tratar-se de uma situação anormal, especialmente num momento de crise, e porque notámos que faltava no artigo um esclarecimento sobre a razão desta situação, encetámos uma breve pesquisa traduzida numa consulta da informação secundária disponível, cruzando com informação recolhida, através de um atu-rado trabalho de campo.

Deste exercício, apurámos o seguinte: a razão de fundo no surgimento de atrasos no processo de aprovação de projectos (na linguagem do sector i.e. contratos), prendeu-se com uma mudança interna efectuada pela Direcção da Sonangol, em 2014, que ditou a "marginalização das áreas técnicas i.e., Direcção de Exploração e Direcção de Produção", assumindo a Direcção de Economia e Concessões (DEC), a primazia e competência de tratar das questões de concessionária.

Esta transição, em nosso entender, terá pecado por não perceber que a Sonangol é essencialmente uma empresa de engenharia e não uma instituição financeira. (...)


(Leia o artigo integral na edição 488 do Expansão, de sexta-feira 31 de Agosto de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)