Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Opinião

A indústria transformadora em Angola está longe de ser o 'factor decisivo'

Milagre ou miragem?

O Instituto Nacional de Estatística apresentou, recentemente, o Indicador de Clima Económico (ICE), que reflecte as expectativas dos agentes económicos, e o Índice de Produção Industrial (IPI). Neste texto, vamos cingir a nossa análise ao desempenho do sector da indústria transformadora não só por ser aquele sector capaz de proporcionar uma economia de escala, como também por poder criar as interligações sectoriais, desenvolvendo a montante o sector da agricultura e a jusante o de serviços.

O ICE mostra que, desde o I Trimestre de 2009, a produção actual tem sido abaixo da perspectiva, isto é, os agentes económicos indicam que não têm sido capazes de atingir as suas metas de produção. A experiência prática ensina-nos que, num contexto de produção industrial, mesmo que a empresa não atinja as suas perspectivas de produção, ainda assim muitos dos custos fixos, exemplo salários, mantêm-se. Num contexto como o descrito pelo ICE, onde por quase uma década a produção actual mantém-se abaixo da perspectiva, é fácil compreender as actuais dificuldades que as empresas deste sector reportam.

No que toca às limitações, o ICE indica que os empresários do sector apontam a falta de matérias-primas devido a dificuldades financeiras, falta de água e energia eléctrica. Como consequência, a perspectiva de emprego tem vindo a degradar-se desde 2011. Para uma melhor compreensão das dificuldades financeiras apontadas pelos empresários procuramos analisar as tendências da alocação creditícia, usando dados do BNA. (...)


(Leia o artigo integral na edição 490 do Expansão, de sexta-feira 14 de Setembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)