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Empresas & Mercados

Pessoas Politicamente Expostas nas empresas limitam financiamento do IFC

Órgão do Grupo Banco Mundial prepara reentrada em Angola

A Corporação Financeira Internacional (IFC, sigla em inglês), instituição multilateral especializada no apoio ao sector privado, está disponível para apoiar a diversificação da economia nacional, mas afasta a hipótese de financiar empresas com relações demasiado próximas com a classe política.

A decisão de abrir ou não uma representação permanente em Luanda só será conhecida em meados de Novembro, mas há já pelo menos uma certeza: a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), uma das instituições do Grupo Banco Mundial, não financiará empresas angolanas com Pessoas Politicamente Expostas, assegurou ao Expansão um dos vice-presidentes desta instituição multilateral.

"O IFC não financia empresas com Pessoas Politicamente Expostas [PEP, na sigla em inglês] e, por isso, é evidente que num país em que há mais ligações entre a classe política e económica, fazemos menos operações", explicou Sérgio Pimenta, vice-presidente do IFC para África e o Médio Oriente, à margem da conferência de imprensa que encerrou a sua primeira visita a Angola.

No entanto, esta instituição destinada a apoiar o sector privado em mercados emergentes acredita que o País fará parte do portefólio. "Estamos a fazer um exercício de definição da nossa estratégia para Angola, e de diagnóstico do sector privado. Mas estamos a ver que há um movimento claro para ter mais transparência e mais governança nas empresas, e nós estamos dispostos a trabalhar com empresas que seguem bons critérios de transparência e de governança", diz Sérgio Pimenta. (...)


(Leia o artigo integral na edição 492 do Expansão, de sexta-feira 28 de Setembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)