Apesar de ser ainda de forma tímida, por exemplo, verifica-se hoje uma maior predisposição dos órgãos públicos de comunicação social em tentarem ir de encontro às necessidades de informação dos cidadãos. Estamos conscientes de que um bom ambiente político é essencial para a revitalização da economia. Contudo, é importante que sejam tomadas medidas claras que indiquem aos agentes económicos (nacionais e estrangeiros) o rumo que se deseja para Angola.

Muitos críticos têm assinalado que o fraco desempenho, no que toca à implementação de reformas estruturais, por exemplo a fraca execução do Plano Intercalar, se deve essencialmente à opção do Titular do Poder Executivo manter a base da equipa económica anterior, o que indica uma vontade de fazer reformas sem reformistas. Realmente, não deixa de ter razão quem assim pensa, uma vez que os mentores do "super Estado faz tudo" acabam por ser hoje os promotores da "liberalização a grosso". (...)

(Leia o artigo integral na edição 492 do Expansão, de sexta-feira 28 de Setembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)