A economia angolana deverá registar em 2018 um crescimento negativo de 0,1%, a terceira recessão em três anos, revelam as Perspectivas Económicas de Outono do Fundo Monetário Internacional (FMI).

De acordo com o relatório do Fundo divulgado esta semana em Washington, a economia nacional vem de duas recessões consecutivas: em 2017 o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 2,5% depois de ter afundado 2,6% em 2016.

Feitas as contas com base nas previsões do FMI, no triénio 2016-2018, a economia angolana deverá registar uma contracção média anual de 1,7%, o 9.º pior desempenho económico do mundo num ranking liderado pela Venezuela, com um recuo médio da economia de 16,2% no mesmo período.

A República do Congo fecha o grupo dos 10 piores com um crescimento médio de -1,3% nos mesmos três anos. É preciso recuar ao triénio 1991-1993, quando a economia contraiu 9,6% ao ano, acusando o reinício da guerra, para encontrar um desempenho do PIB angolano tão mau.

Nas Perspectivas de Outono, o FMI revê a série de crescimento do PIB angolano entre 2003 e 2017, adoptando os números das Contas Nacionais (CN) do Instituto Nacional de Estatística (INE). Até agora a instituição financeira internacional considerava como certas as estimativas do Governo que apontavam para um crescimento médio anual da economia angolana de 8,1% nos últimos 15 anos, contra os 5,9% do INE para o mesmo período. (...)

(Leia o artigo integral na edição 494 do Expansão, de sexta-feira 12 de Outubro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)