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Angola

UNITA diz que "impedir" auditoria à dívida pública "esconde roubos"

Samakuva contra-ataca discurso à nação do Presidente da República

Líder da UNITA não ficou convencido com o discurso sobre o Estado da Nação que João Lourenço fez no Parlamento na abertura do segundo ano legislativo da IV Legislatura. O responsável do maior partido da oposição alerta que a situação económica das famílias piorou.

O presidente da UNITA, o maior partido da oposição, acusa o chefe de Estado de "impedir" uma auditoria à dívida pública com o objectivo de "esconder os roubos" e assim proteger alguns membros do seu Governo, por, segundo disse, terem sido os negociadores da dívida no tempo do anterior Presidente, José Eduardo dos Santos.

A acusação de Isaías Samakuva foi feita na segunda-feira, numa conferência de imprensa de réplica ao discurso sobre o Estado da Nação que o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, fez recentemente no Parlamento.

"Angola necessita de fazer uma auditoria exaustiva à dívida pública, tanto à dívida interna como à dívida externa, para lhe permitir definir os termos da renegociação que se impõe. Não deve haver pressa em pagar aquela dívida que não conhecemos nem aprovamos, especialmente nos casos em que os próprios credores foram coniventes nos desvios e no mau uso desses dinheiros, ao longo dos anos", disse o principal rival político do Presidente Lourenço, questionando se a recusa do PR para auditar a dívida pública terá a ver com o facto de "os que a negociaram são as mesmas pessoas que continuam a gerir as finanças públicas, agora sob a supervisão do novo Presidente?" (...)


(Leia o artigo integral na edição 496 do Expansão, de sexta-feira, dia 26 de Outubro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)