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Opinião

Êxito da operação resgate comprometida sem resgate da administração

Angola e o Mundo

Pelo anúncio das autoridades angolanas , a operação resgate parece ser composta por três partes, uma das quais direccionada a estrangeiros, nomeadamente à luta contra a imigração ilegal e a contra a pilhagem desenfreada de recursos naturais e as outras duas, dirigidas a cidadãos nacionais e estrangeiros residentes, nomeadamente o combate a corrupção através do repatriamento de capitais e a luta contra o comércio informal. O início da operação resgate peca por tardio.

O seu início teria de merecer o meu aplauso, caso na sua preparação tenham sido acautelados aspectos essenciais para o seu acompanhamento, pelo menos a curto prazo (1 a 2 anos) , tais como, o aumento dos efectivos da guarda fronteiriça, da ordem de segurança pública, da fiscalização dos órgãos locais e centrais e sua formação contínua, o saneamento dos agentes dessas instituições corruptos, bêbados e indisciplinados.

Além da possível adjudicação das grandes fazendas abandonadas, incorrectamente financiadas pelo Estado, através de parcerias ficticiamente público/privadas, aos centros prisionais, para servirem de centros correccionais para eventuais detidos e o trabalho interactivo e de apoio, da sociedade civil, através da colaboração das organizações não governamentais sem fins lucrativos.

Aliás, as ONG, acrónimo de Organizações não Governamentais que tenham como fim último, o carácter educativo e formativo do capital humano, deveriam merecer uma maior atenção por parte do Estado. (...)

(Leia o artigo integral na edição 499 do Expansão, de sexta-feira, dia 16 de Novembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)