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Reservas dos EUA pressionam crude

SEMANA DE 16 A 22 DE NOVEMBRO

As reservas dos EUA encontram-se agora nos 446,91 milhões de barris e espelham o aumento da produção que na semana passada atingiu os 11,7 milhões de barris por dia.

No mês de Setembro, antes de a maior parte dos analistas ter começado a antecipar um preço do barril que oscilasse entre os 90 USD e os 100 USD no final deste ano, o ministro da Energia russo declarou que os elevados preços da matéria-prima reflectiam sanções e riscos do lado da oferta.

Para o longo prazo, o membro do executivo russo previa um barril a rondar os 50 USD. Apesar de não se saber se a visão do ministro russo se irá concretizar, o Brent continua a perder valor e está nos 63 USD. Os inventários petrolíferos dos EUA voltaram a aumentar (+ 4,9 milhões de barris), marcando a nona semana consecutiva de subidas, o que não sucedia desde o período entre 6 de Janeiro e 3 de Março de 2017.

As reservas encontram- se agora nos 446,91 milhões de barris e espelham o aumento da produção norte-americana, que na semana passada atingiu os 11,7 milhões de barris por dia (Mbpd). Ao longo da semana, a performance dos mercados bolsistas também pesou na cotação do crude.

O S&P 500 caiu, na terça-feira, para o valor mais baixo das últimas 3 semanas devido aos maus resultados de algumas empresas, o que levou os investidores a evitarem activos de maior risco. Não menos importante para a diminuição do preço do petróleo, foi o facto de o presidente norte-americano ter revelado a intenção de manter boas relações com a Arábia Saudita. (...)

*Banco Angolano de Investimentos

(Leia o artigo integral na edição 500 do Expansão, de sexta-feira, dia 23 de Novembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)