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Angola

Angola em risco de continuar em 2018 na lista negra da hiperinflação

COM VENEZUELA, SUDÃO E SUDÃO DO SUL, RDC E ARGENTINA

Jogando por antecipação, a ABANC preparou um documento defendendo que não basta uma economia ter uma inflação acumulada no triénio superior a 100% para ser considerada hiperinflacionária. A maka é que este argumento foi "olimpicamente" ignorado pelas maiores firmas de auditoria do Mundo em 2017.

Angola corre o risco de continuar na lista "negra" de 2018 das economias classificadas pelas firmas de auditoria como hiperinflacionárias pelo facto de exibirem taxas de inflação acumuladas nos últimos três anos próximas ou superiores a 100%, disseram o Expansão de fontes do sector.

Essa possibilidade levou já a Associação Angolana de Bancos (ABANC) a lançar, por antecipação, um comunicado no seu site onde defende a "que não se encontram reunidas as condições que justifiquem a aplicação da Norma Internacional de Contabilidade NIC 29 (IAS 29) - Relato Financeiro em Economias Hiperinflacionárias para o exercício que termina a 31 de Dezembro de 2018".

A classificação como economia hiperinflacionária é uma decisão exclusivamente técnica tomada anualmente pelas seis principais empresas de auditoria a nível global: PwC, acrónimo inglês de PricewaterhouseCoopers, EY ou Ernst & Young, KPMG, Delloite, BDO e a Grant Thornton. Fonte das auditoras disse que a decisão para 2018 deverá ser tomada em "breve", sem adiantar uma data precisa.

Como refere a ABANC a elaboração da lista está relacionada com a aplicação da IAS 29 que obriga as empresas que utilizam essas normas contabilísticas a procederem ajustamentos nas suas contas quando operam em países com elevados níveis de inflação. Em Angola, as IAS são aplicadas pela banca e pelo Fundo Soberano. (...)

(Leia o artigo integral na edição 503 do Expansão, de sexta-feira, dia 14 de Dezembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)