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Opinião

Transformar a estrutura produtiva: O desafio de Angola em 2019

Milagre ou miragem?

Passados que são 10 dias do ano de 2019, o Executivo em Angola ainda não deu sinais se vai (ou não) proceder à revisão do já aprovado Orçamento Geral do Estado, mas sobre o qual, devido à quebra do preço do barril de petróleo, pairam sérias dúvidas sobre a possibilidade de cobertura das despesas.

Temos indicado, neste espaço, que mais do que uma reforma estrutural, i.e. sinónimo de liberalização, que o Executivo hoje leva a cabo através do Programa de Estabilidade Macroeconómica, Angola precisa sim de uma transformação estrutural, i.e. deixar de, essencialmente, exportar bens primários como o petróleo e diamante, como faz hoje, ou ainda banana, café, rochas ornamentais, madeira, conforme nos sugere o PRODESI.

Isto porque o Executivo precisa de alterar a estrutura produtiva de Angola. Para tal, Angola deveria adoptar políticas que, deliberadamente, contribuam para mudanças na composição das importações (reduzir progressivamente a importação de bens de consumo passando a priorizar bens intermédios e de capital), dinamizar os perímetros irrigados, produzindo neles o que o País mais precisa para alimentar a sua população e sustentar a sua indústria transformadora, implementar nos já existentes pólos industriais, de Viana, Catumbela, Fútila, um processo de industrialização acelerado, possível através de uma política industrial selectiva. Angola registou, no início deste século e até 2008, uma alta taxa de crescimento, valor médio acima dos 10%, devido ao aumento do preço do petróleo nos mercados internacionais. (...)


(Leia o artigo integral na edição 506 do Expansão, de sexta-feira, dia 11 de Janeiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)