A crise económica que o País vive desde 2014 tem "um impacto muito grande no funcionamento" da Universidade Católica de Angola (UCAN), sobretudo desde 2017, e está a criar entraves ao projecto de expansão da instituição, que comemora este ano duas décadas de existência, admite a vice-reitora para a Área Académica, Maria Helena Miguel, em entrevista ao Expansão.

Restrições financeiras "têm vindo a limitar a concretização de iniciativas de natureza diversas" e a depreciação da moeda nacional, bem como a subida de preços no mercado, estão a afectar as actividades da UCAN e "as possibilidades de melhoria, incluindo dos salários" de professores e funcionários, descreve Maria Helena Miguel.

O cenário de crise, no caso dos estudantes, mede-se pelo números de alunos que se vêem na "contingência de interromper os estudos, porque as suas famílias não conseguem mantê-los a estudar, ou porque estão no desemprego ou porque perderam o poder de compra" e, no caso dos recém-licenciados, verifica-se pelas "dificuldades de acesso ao mercado de trabalho"

Esta combinação tem tido "repercussões nos planos de expansão da UCAN", sobretudo numa altura em que "as universidades privadas se vêm impossibilitadas de ajustar as propinas, por uma lei que as obriga a essa contenção", refere a vice-reitora, admitindo que este quadro tem "afectado negativamente os níveis de motivação dos docentes e dos funcionários". (...)

(Leia o artigo integral na edição 512 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Fevereiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)