Todos temos consciência de que passamos a maior parte do nosso tempo a trabalhar, num cara a cara e numa relação directa com todos os colegas, daí resultando todo o tipo de reacções, contextos e vivências. Cabe, por isso, um espaço para repensar sobre o que significa a felicidade, no contexto das empresas.

Felicidade é um estado de espírito, que se pretende durável, pleno de satisfação e harmonia espiritual, transformando constrangimentos e ansiedades, em emoções e sentimentos, reveladores de alegria e ânimo, aberto e disponível.

Não é por acaso que, desde sempre, se desenvolveram programas de alegria no trabalho, no âmbito das empresas, quer nas relações profissionais quotidianas, quer em momentos de convívio e lazer extra trabalho, em que se desenvolvem actividades múltiplas, onde inclusive existe espaço para a partilha com a família.

Transformando stress e agressividade em harmonia, bem estar e paz interior, a felicidade associa- -se à sensação de prazer, termo habitualmente preferido pelos filósofos para a caracterizarem.

Dalai Lama Tenzin Gyatso considera como caminho para atingir a felicidade a autoreflexão e a serenidade, ao que eu acrescentaria a caridade, pois é a partir desta que se desencadeia o respeito e a solidariedade pelo outro.

É esta autoreflexão que gera em cada um de nós a necessidade de evolução e crescimento como pessoas, na perspectiva da humanização e da solidariedade, garantindo um retorno permanente de boa vontade, entreajuda e harmonia, esta garantida através da serenidade, uma serenidade baseada no fenómeno de "consciência tranquila" (aquela que nos deixa dormir todos os dias sem percalços nem turbulências). (...)

(Leia o artigo integral na edição 517 do Expansão, de sexta-feira, dia 29 de Março de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)