Modernizar e alargar os mercados é uma homenagem a Juliana Cafrique
O Professor Catedrático da Universidade de Coimbra, Boaventura de Sousa Santos, um ilustre convidado da Universidade Agostinho Neto, faz, vezes sem conta, profundas análises dos fenómenos económicos e sociais nos seus textos.
Num dos últimos artigos, intitulado "As três ignorâncias contra a democracia", Boaventura faz uma brilhante avaliação do sistema de conhecimentos.
Socorrendo-me deles, vem a propósito a morte de Juliana Cafrique que, no mês da Mulher, reacendeu o debate e polarizou uma vez mais as incidências da Operação Resgate.
O assunto rendeu e dominou artigos e debates nos media nacionais à volta do infortúnio. O que se escreveu ou se disse nem sempre foi profundo ao ponto de trazer ideias mais apuradas e equilibradas sobre as causas, os efeitos, as consequências e as soluções.
As críticas são inúmeras, muitas controversas. Algumas, oportunismo mofado. E há os que se aproveitaram do momento para arremesso. Outros levantaram- se como arautos das soluções para o combate a pobreza, ao desemprego e a organização da sociedade.
Houve também os que glorificaram a desordem e acharam que as zungueiras podiam continuar a vender nas ruas, passeios, passagens superiores e outros locais inadequados, onde melhor lhes convém. Para estes, deixa p"ra lá. Elas precisam de alimentar os seus filhos. Os radicais crucificaram a Polícia Nacional como um todo. (...)
(Leia o artigo integral na edição 517 do Expansão, de sexta-feira, dia 29 de Março de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)