A maioria das dificuldades nas empresas é redundante e réplica de problemas já existentes no passado, embora noutros cenários não passe de mais do mesmo.
A maioria das dificuldades nas empresas resulta da incorrecta identificação dos problemas no momento certo, da mesma forma que na maioria dos casos do adiamento de decisões, seja por dificuldades técnicas ou de competências, seja por inércia.
De facto, na maioria dos casos, a responsabilização efectiva pelas falhas e respectiva consequência vive, quase sempre só, não existindo responsáveis por ela, tão pouco culpados.
Os processos de detecção e análise de problemas, associados à correcta tomada de decisões, são quase sempre complexos e morosos, tanto mais quanto mais fracas são as lideranças e respectivas competências.
Este processo, habitualmente associado a constrangimentos e conflitos, implica tomadas de decisão na forma e no tempo, que implicam, quer um processo cognitivo ligado a competências, quer uma relação íntima entre a razão e a emoção, neste caso, no âmbito psicológico.
Não é fácil escolher a melhor opção entre várias possibilidades, do mesmo modo que encontrar consenso ao nível dos decisores que, algumas vezes, estão distantes do problema e acabam por dramatizar ou complicar ainda mais a situação.
Importante é ainda considerar que decisão implica acção e que acção implica consequência, com resultados muitas vezes imprevisíveis. Cada decisão tomada gera uma consequência, que nem sempre está prevista.
No dia-a-dia, e a todo o momento, tomamos decisões, seja no âmbito pessoal, seja no âmbito profissional, experimentando os mais diversos resultados e consequências. O importante, no entanto, é, acima de tudo, sermos capazes de reter as melhores decisões e aprender com erros cometidos, seja por precipitação (avançado no tempo), seja por falta de informação ou criação de sintonia e alinhamento.
Quer isto dizer que, umas vezes, decidimos de forma automática, por impulso, ou até experiências anteriores similares, outras com lentidão ou já fora de contexto, por indecisão ou falta de capacidade. (...)
(Leia o artigo integral na edição 518 do Expansão, de quarta-feira, dia 3 de Abril de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)
