Produção Industrial em terreno negativo há cinco trimestres
Apesar de ligeiras melhorias do indicador face ao trimestre anterior, a indústria extractiva continua a impedir a saída de terrenos negativos. O grande "culpado" continua a ser o petróleo, cuja produção tem vindo a diminuir. Já os empresários apontam baterias à constante quebra no consumo.
O Índice de Produção Industrial (IPI) que avalia a produção em Angola nas indústrias extractiva e transformadora, bem como na distribuição de electricidade e captação e distribuição de água, está há cinco trimestres em terreno negativo, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) sobre a produção no IV trimestre de 2018.
É preciso recuar ao III trimestre de 2017 para encontrar resultados positivos, quando o indicador se fixou nos 3,5%. O indicador IPI avalia a produção de quatro sectores, no curto prazo, nomeadamente, as indústrias extractiva, transformadora, distribuição de electricidade e captação e distribuição de água.
O relatório do INE indica que no IV trimestre de 2018 se observou uma variação negativa na actividade industrial de 0,4%, comparativamente ao trimestre anterior. Já em termos homólogos, o IPI registou uma variação negativa de 7,3% em relação ao mesmo período de 2017, influenciado pela diminuição na produção da Indústria extractiva em 9,2%.
Em relação ao III trimestre do ano passado, a Indústria Extractiva recuou 1,3%, graças à diminuição da extracção de petróleo e gás natural (-2,4%), apesar de a extracção de diamantes ter subido 61,9%. O petróleo, cuja produção no País tem estado em declínio, impacta directamente nos resultados do relatório do INE, já que esta matéria-prima é o principal "ganha-pão" da economia nacional. (..:)
(Leia o artigo integral na edição 521 do Expansão, de quarta-feira, dia 26 de Abril de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)