Quase todos os executivos já tiveram um dia em que a sua família necessitou de ajuda e não estiveram presentes, pior do que isso, é que as rotinas de trabalho e as sobrecargas instaladas provocam a falta de paciência, o esgotamento, libertando toxinas que afastam o amor e a serenidade, tão importantes para o bem-estar e a paz.

Tantas oportunidades desperdiçadas, tantos afectos e mensagens que nunca chegaram ao destino, deixando quase tudo por dizer, sofrendo com o que deixámos de fazer, num tempo que jamais volta para trás, deixando que os melhores momentos se esqueçam de tudo quanto há de melhor.

Importante é superar rotinas, a ânsia de ser perfeito, preferindo o normal, sabendo acolher cada abraço com paz e entrega.

O tempo passa rápido na nossa vida, ocorrem transformações com um impacto cada vez maior distorcendo as relações interpessoais do dia a dia, provocando conflitos e desentendimentos desnecessários.

A relação familiar, resultado das pressões sociais e do trabalho, sofre uma transformação cada vez mais apelativa ao distanciamento e à frieza.

A família é o oxigénio da sociedade, pois dela depende o seu normal funcionamento, garantindo o equilíbrio entre o desenvolvimento económico e a harmonia social.

Numa primeira reflexão (embora sem utopias), consideraria que o dinheiro só tem significado, quando sabemos controlar o limite entre a riqueza e a tranquilidade.

De que serve o dinheiro se perdermos no tempo e no espaço, a riqueza dos momentos em que em família nos podemos conhecer melhor, ter mais entendimento, criar cumplicidade saudável. (...)

(Leia o artigo integral na edição 533 do Expansão, de sexta-feira, dia 19 de Julho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)