Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Empresas & Mercados

BNA obriga Banco Económico a reaver activos tóxicos vendidos ao Grupo ENSA

JUSTIFICADO O AUMENTO DE CAPITAL DE 1.200 MILHÕES USD

O Económico tinha pago ao BNA operações de redesconto de 271,6 mil milhões Kz com créditos que tinha sobre o Grupo ENSA. Como o Grupo ENSA nunca pagou um Kz ao BNA, o banco central provisionou, primeiro, e em Maio deste ano pediu a reversão da operação. Agora, o BE vai ter que pagar.

O Banco Nacional de Angola (BNA) obrigou o Banco Económico (BE) a reaver os "activos tóxicos" que tinham sido vendidos, em 2016, ao Grupo ENSA e que este nunca chegou a pagar, de acordo com o relatório e contas 2018 do ex-Banco Espírito Santo Angola (BESA).

Isto porque o Económico tinha pago ao BNA operações de redesconto de 271,6 mil milhões Kz com créditos que tinha sobre o Grupo ENSA. Como o Grupo ENSA nunca pagou um Kz ao BNA, o banco central provisionou, primeiro, e em Maio deste ano pediu a reversão da operação. E, agora, o BE está obrigado a fazer um aumento de capital e, parte dos 416 mil milhões Kz desse aumento que será subscrito na integra pelo Estado (por via da Sonangol, o maior accionista), serão para pagar ao BNA.

Os 271.625 milhões Kz de empréstimos concedidos pelo BNA ao BE foram feitos no âmbito de operações de redesconto, que na prática são empréstimos que o Banco Central faz a bancos em dificuldades. Foi o que aconteceu com o BE que teve de recorrer ao BNA para ultrapassar os problemas herdados do Banco Espírito Santo de Angola (BESA). (...)


(Leia o artigo integral na edição 538 do Expansão, de sexta-feira, dia 23 de Agosto de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)