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Angola

AFGC lança página contra "furto de activos pelo Governo de Angola"

EXECUTIVO JÁ CONSEGUIU ARQUIVAMENTO DO PRIMEIRO PROCESSO NOS EUA

O litígio arrasta-se desde o final de 2016, e envolve a empresa norte-americana Africa Growth Corporation (AFGC), ex-governantes angolanos e a família Andrade, com acusações de furto e expropriações, de um lado, e de má-fé, tentativa de extorsão ou propaganda difamatória, do outro.

A empresa norte-americana em litígio com o Estado angolano e com a família Andrade acaba de lançar uma página na Internet, em inglês e português, onde reforça as acusações de "fraude e conspiração" contra "altos funcionários angolanos" que decidiram "enriquecer-se roubando os bens de uma empresa de capital aberto dos EUA", através da apropriação das subsidiárias angolanas.

As acusações patentes em www.corruptangola.com não são novas. A novidade é a disponibilização de dezenas de documentos, incluindo das várias empresas envolvidas, da administração e de tribunais angolanos e norte-americanos, alguns dos quais até agora reservados e outros apenas disponíveis nos anexos dos dois processos que foram interpostos pela AFGC nos EUA.

"A AFGC não pode permitir que representantes do Governo angolano deturpem os factos relacionados com o roubo dos activos em Angola. Esta não é uma disputa privada. Somos vítimas de uma conspiração por funcionários e agências governamentais, que roubaram os nossos activos em violação das leis de Angola", reclama o presidente executivo da empresa.

Scott Mortman justifica que a página servirá para "expor os factos e as evidências" porque "chegou a hora do povo angolano ver por si próprio como o seu Governo continua a tratar um investidor estrangeiro que tentou construir habitações a preços acessíveis em Angola."

A AFGC, explica, pretendia utilizar parte dos recursos gerados por quatro empreendimentos na Ilha de Luanda para desenvolver um projecto de construção de habitações a preços acessíveis a famílias com médios e baixos rendimentos. Mas estes planos não passaram de intenções. (...)

(Leia o artigo integral na edição 540 do Expansão, de sexta-feira, dia 6 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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