Na realidade actual, os CFO"s perguntam como podem acrescentar valor nas organizações e muitas das respostas obtidas estão concentradas em (i) oferecer informação de melhor qualidade e (ii) reduzir custos. No entanto, as áreas financeiras podem contribuir muito mais, dada a transformação global das economias e toda a revolução digital existente.

A nova realidade tende a termos CFO"s e responsáveis das áreas financeiras desempenhando um papel muito mais dinâmico e facilitador, passando de controles estáticos e rígidos para modelos muito mais ágeis e flexíveis de forma a fazer face a todas as exigências das organizações e do mercado.

A função financeira deverá ter como objectivo a interligação com toda a organização, a sua informação/dados, as pessoas e processos.

Os CFO"s e responsáveis pelas áreas financeiras de hoje enfrentam a necessidade de operar de forma mais eficiente, mas isso não significa reduzir a qualidade do serviço, mas sim trazer automatismo e simplificação dos seus processos e sistemas para libertar o seu tempo e das suas equipas para tarefas de maior valor acrescentado.

As funções financeiras devem investir em novas tecnologias como ferramentas colaborativas, robótica, data analytics, etc. Estas novas tecnologias permitem ter informação de maior qualidade, em tempo útil e com maior agilidade. A utilização de tecnologias pode melhorar em muito a função financeira.

Muitas vezes, a palavra "automação" na função financeira é mencionada e existe um pressuposto que terá um impacto negativo através da redução do número de colaboradores nas organizações, mas a realidade não é essa. (...)

*Consulting Lead Partner - PwC

(Leia o artigo integral na edição 540 do Expansão, de sexta-feira, dia 6 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)