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Angola

Preço do saco de farinha de trigo dobra num ano e chega aos 12.220 kz

PRODUTOS DA CESTA BÁSICA

O aumento dos preços estende-se a outros produtos da cesta básica, como mostram os dados recolhidos pelo Expansão nos mercados de Luanda. Em dois anos , o arroz aumentou 31%, o açucar 47%, a caixa de coxas de frango 60%, a caixa de óleo 40%, a caixa de massa 7% e o frango inteiro 62,5%.

Em apenas um ano, o preço do saco da farinha de trigo quase duplicou o preço, passando dos 6.200 kz em Setembro de 2018 para 12.200 kz, valor a que é vendido hoje nos principais mercados de Luanda, com impacto directo no preço do pão, produto base da alimentação de muitas famílias. É de lembrar que este negócio está hoje na mão de poucos operadores, frequentemente acusados de concertação de preços, acusação que já obrigou à intervenção do Ministério do Comércio, o que não facilita o funcionamento equilibrado da oferta e da procura.

O mesmo está a acontecer com os outros produtos da cesta básica. Se em Setembro de 2017 e de 2018 o preço do saco de arroz de 25 kg custava 5.200 kz e 5.900 kz, em Setembro de 2019 o preço do mesmo produto já estava nos 6.800. Já a caixa de massa, que custava 2.800kz em 2017, baixou ligeiramente para os 2.500kz em 2018, e agora custa 3.000 kz. A caixa de óleo vegetal de (12x1) oscilou, nos últimos dois anos, entre os 5 mil kz e os 6 mil kz, e em Setembro de 2019 chegou aos 7 mil. Uma caixa de coxas de frango, nos últimos três anos, passou de 5 mil kz em 2017 para 6 mil kz em 2018 e agora está a ser comercializada a 8 mil.

Se olharmos para evolução de preços nos últimos dois anos, o arroz aumentou 31%, o açúcar 47%, a caixa de coxas de frango 60%, a caixa de óleo 40%, a caixa de massa 7% e o frango 62,5%.

Dos armazéns grossistas, retalhistas, mercados, até chegar ao consumidor final, os preços aumentaram substancialmente. Segundo uma ronda feita pelo Expansão, na zona dos armazéns dos congolenses, no distrito do Rangel, assim como os da zona do Benfica, apesar do aumento, há uma uniformidade de preços. Estes muitas vezes funcionam como grossistas, pelo que o preço ao consumidor final será mais agravado. (...)


(Leia o artigo integral na edição 541 do Expansão, de sexta-feira, dia 13 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)