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UTOPIA OU PATRIOTISMO

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Transformar as expectativas em realidades garante, a cada um de nós, a motivação necessária para sair da zona de conforto para a zona de desafio, acreditando e transformando as utopias num verdadeiro patriotismo.

No passado fim de semana, sonhei que estava em Utopia, uma ilha descrita pelo navegador Rafael Hitlodeu, que muito a elogiou e influenciou a obra de Sir Thomas Moore, com o mesmo nome e iniciada em 1515.

A ilha Utopia, neologismo criado por More, significa "não-lugar", a sua capital Amauroto, cidade sem habitantes, o rio Anidro, rio sem água e o príncipe Adamos, chefe sem povo.

Muito embora simpatizando com alguns dos princípios desta sociedade utopiana, Moore considerou difícil, ou mesmo idealista, a aplicação deste modelo de sociedade.

Moore dizia, a dado momento que "... é fácil confessar que muitíssimas coisas há na terra da Utopia que gostaria de ver implantadas nas nossas cidades, em toda a verdade e não apenas em expectativa".

De forma objectiva, Moore faz uma reflexão e análise sobre os aspectos positivos e negativos dessa sociedade, que constatei neste meu sonho e nesta minha viagem a Utopia, uma sociedade em que nada é de ninguém, tudo é de todos, o bem-comum é mais precioso do que o bem individual, a guerra é odiada e a caça é tida como uma extravagante loucura, o ouro e outros metais ditos preciosos não têm valor, um dia de trabalho tem seis horas, uma noite de sono tem oito e o resto do tempo é ocupado por cada um como entender.

Calculam como me senti, habituado aos meus dias de Luanda, atordoado, ensonado e a questionar o porquê de toda esta melodia. Percebi então que, nesta ilha, o ser humano está no centro do mundo e cabe-lhe decidir o seu destino, com respeito, segurança e auto-dependência. (...)


(Leia o artigo integral na edição 541 do Expansão, de sexta-feira, dia 13 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)