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Bolsa de diamantes chega em 2022 para centralizar o negócio

No âmbito da reforma deste subsector mineral

A bolsa de diamantes deverá concretizar-se em 2022, anunciou o PCA da SODIAM numa conferência no Dubai, que serviu para captar investidores e novos clientes. Os Emirados Árabes Unidos são destino de 90% das exportações angolanas de diamantes, indústria que movimenta mais de mil milhões USD/ano.

A bolsa de diamantes de Angola deverá ser efectivada dentro de três anos, de acordo com o presidente do conselho de administração da Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola (SODIAM). Eugénio Bravo da Rosa aponta 2022 como o ano de surgimento da instituição, onde passarão a ser transaccionados os diamantes produzidos em Angola, no âmbito da reforma deste subsector mineral.
O número um da SODIAM falava à margem da inauguração da Tender Facility, local de transacção de diamantes no Dubai Multi Commodities Center (DMCC), também designado como bolsa de diamantes do Dubai, durante a abertura da quarta conferência internacional de diamantes, que se realizou esta semana. Eugénio Bravo da Rosa adiantou que o processo está em curso e em fase de análise. "Perspectiva-se que até 2022 seja um facto, mas é um assunto que está ainda em análise", declarou, sem avançar pormenores.
O Expansão noticiou há duas edições que a bolsa de diamantes de Angola vai ditar a morte da SODIAM, entidade que hoje assume a responsabilidade de comercializar 60% da produção diamantífera local. Os restantes 40% são vendidos directamente pelos produtores, em função dos seus interesses.

(Leia o artigo na integra na edição 543 do Expansão, de sexta-feira 27 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)