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Angola

Angola cresce 2,5% em 2021 com suporte da agricultura

Previsões da Economist Intelligence Unit

A economia angolana deverá voltar ao terreno positivo em 2021, antecipando uma taxa de crescimento de 2,5%, depois de quatro anos consecutivos de contracção económica, o caso de 2019, em que o País deverá ver o seu PIB sofrer uma redução de 2,2%, indica o relatório da Economist Intelligence Unit (EIU).

Os analistas da EIU referem que, depois da retoma, os anos de 2022 e 2023 serão bem mais positivos com taxas de crescimento previstas de 4,1% e 5,0%, respectivamente, devido ao aumento gradual dos preços do petróleo e a melhoria do desempenho da economia não-petrolífera.
No entanto, o fraco cenário económico continuará a pesar fortemente sobre o kwanza, que este ano deverá depreciar-se para 345,6 Kz por um USD, taxa de câmbio que se agravará ainda mais no final do período coberto por este relatório para 400,1 Kz por cada USD.
A produção de petróleo, referem os dados sobre a economia, caiu quase 10% em 2018, para uma média de 1,4 milhões de barris por dia (bpd), devido à maturidade dos campos petrolíferos e à falta de investimento na exploração de novos. A EIU salienta, por outro lado, que, não obstante os diversos benefícios fiscais, o País não tem conseguido atrair investidores para a exploração de poços em águas profundas e ultraprofundas, onde os custos são mais elevados.

(Leia o artigo na integra na edição 543 do Expansão, de sexta-feira 27 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)