Liderar de forma apaixonada?...
Consegue no seu dia-a-dia obter resultados que tragam benefícios claros para a sua organização? Perfeito! Afinal é isso que se exige ao líder. Que tenha sucesso, que concretize e supere os resultados. A sua atitude e o seu comportamento enquanto líder farão a diferença, não só na mensagem transmitida, mas também nas acções desejadas.
Lidera de forma apaixonada? Intensa, arrebatadora de tal forma que todos sentem a sua paixão na sua liderança? Envolve intensamente e permanentemente todos os que o rodeiam nomeadamente os seus colaboradores, os seus pares e a sua hierarquia?
Será que a liderança apaixonada é um desafio na liderança? Será que os líderes de hoje olham para as suas acções e para a sua própria liderança de forma apaixonada?
Liderar com paixão pode ser considerado para muitos um desafio. Mas numa realidade que por vezes chega a ser tão cruel, racional, fria e distante será que há espaço para um líder apaixonado? Estão as organizações, os colaboradores, os pares e até as lideranças preparadas para acolher tanto sentimento?
Se por um lado, existe uma dura realidade em que se possa sentir frustração, desmotivação, onde também os colaboradores se encontram desmotivados, onde existam empresas sem rumo, pares que nada compreende e hierarquias desligadas... Nesta realidade, a probabilidade de consegui manter essa paixão é cada vez mais ténue, ou até mesmo inútil... ela pode simplesmente não existir.
Por outro lado, numa realidade em que existam as condições favoráveis para exprimir de forma livre e intensa a sua paixão na liderança, uma liderança efectiva então provavelmente tudo será mais fácil.
Mas, na realidade não existem realidades "puras", intocáveis, mundos ideais, existe o mundo real, onde é importante e necessário conseguir conciliar uma liderança de sucesso e que seja então uma liderança apaixonada.
(Leia o artigo na integra na edição 543 do Expansão, de sexta-feira 27 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)