As privatizações vistas de fora
Angola é um País de oportunidades: o ambicioso e corajoso programa de privatizações que o Presidente João Lourenço lançou é um excelente exemplo disso e de uma nova vontade de abertura à iniciativa e capital privados, sejam de origem nacional ou estrangeira. Para quem, como eu, está de fora, a confirmação das privatizações como oportunidade apenas depende de Angola.
Desde logo será importante (e inteligente) olhar para o que se fez noutros países e aproveitar em seu benefício a experiência alheia, sobretudo para evitar, na implementação de tão importante projecto nacional, caminhos que noutras paragens, nomeadamente em Portugal, não deram o resultado desejado.
Contamos ter oportunidade para abordar esses aspectos por ocasião do painel que iremos integrar na conferência que, em conjunto com o escritório angolano da nossa rede de parcerias VdA Legal Partners, a VdA irá realizar em Luanda no dia 10 de Outubro, iniciativa que revela o interesse que o programa de privatizações está a suscitar fora de Angola, não só em Portugal mas também noutros importantes mercados, como evidencia o facto de terem aceitado o nosso convite a uma participação activa algumas das maiores sociedades de advogados do Reino Unido e dos EUA.
Sim, Angola está a merecer a atenção positiva dos investidores internacionais e isso deve-se a actos concretos do Governo no sentido de inverter determinadas políticas e de dar mais confiança aos investidores. Há agora que prosseguir e assegurar o sucesso deste programa de privatizações, para que se faça justiça a Angola e ao facto de reunir boas condições de investimento.
*Sócio da VdA
(Leia o artigo na integra na edição 544 do Expansão, de sexta-feira 04 de Outubro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)