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Francisco Viana 'dá o dito por não dito' e nega ter-se demitido da CEA

CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL DE ANGOLA

Viana justifica que se tratava apenas de uma carta informal que não estava "timbrada nem lacrada". Mesa da AG diz-se surpreendida com recuo na decisão.

O empresário e presidente da Confederação Empresarial de Angola (CEA) Francisco Viana, desmentiu, nesta quinta-feira, o comunicado divulgado pela presidente da mesa da assembleia geral daquele organismo, Luísa Almeida, negando ter apresentado a sua demissão conforme foi apresentado.

Em declarações ao Expansão, Francisco Viana diz "tratar-se de um golpe" liderado por Luísa Almeida a quem acusa de não ter agido de "boa fé" porque há procedimentos dentro da CEA que "não foram cumpridos". No comunicado de imprensa, Luísa Almeida garantia que o empresário apresentou em carta a sua própria demissão no dia 11 de Outubro.

Em resposta, Viana explica que se tratava apenas de uma carta informal e qualquer decisão teria que ser decidida em assembleia geral da CEA. "Escrevi uma carta informal a anunciar a saída para tratar da minha saúde e já o tinha feito uma vez. Não vejo agora como o teor foi interpretado como demissão", diz.

O empresário garante que Luísa Almeida "forjou a demissão" e que o acto de indicação da empresária Filomena Oliveira para interinar os assuntos da CEA se configurou num acto contrário aos estatutos da organização. "Filomena Oliveira deveria ser indicada em nome de uma associação empresarial e não foi o que aconteceu", explica. (...)