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Angola

Há 40 roulotes ambulantes de venda de banana e ginguba 'à solta' nas ruas da capital

FACTURAÇÃO DAS VENDEDORAS LEGALIZADAS CHEGA A DUPLICAR

Ao formalizarem a sua actividade por apenas mil Kz por mês, 40 vendedoras trocaram os tradicionais fogareiros por pequenas roulotes, limpas, bonitas e arrumadinhas, que têm despertado o interesse de turistas e nacionais.

Florência Ginga é um caso de sucesso de uma empreendedora que trabalhava desde sempre no mercado informal como vendedora ambulante de banana e ginguba nas ruas da capital do País. Há cinco meses a oportunidade bateu- -lhe à porta e decidiu formalizar o seu negócio, sendo hoje uma das 40 vendedoras que entraram no projecto Food Yetu (traduzindo, nossa comida) da Comissão Administrativa da cidade de Luanda.

Ao formalizar o seu negócio, a senhora Ginga recebeu uma roulotte móvel para assar o bombó e a banana pão, e hoje é muito procurada por estrangeiros e nacionais que ali encontram melhores condições de higiene, se comparado com o fogareiro que foi "amigo" de muitos anos de trabalho. Assim, os mil kz mensais que paga por ter formalizado o seu negócio só trazem benefícios: afasta os fiscais e permite-lhe ter uma "montra" mais atractiva.

Até os rendimentos subiram, se antes conseguia facturar até 6 mil kz por dia, hoje em dia a facturação chega a ultrapassar os 12 mil kz. Contas feitas, por mês, chega a conseguir levar para casa 220 mil Kz, o que feitas as contas (subtraindo os custos das matérias-primas), é um "bom rendimento".

Actualmente a percorrer a zona da Ingombota, Maria Armando vende há 15 anos na cidade de Luanda, onde o leque de clientes é bastante vasto, sobretudo, funcionários públicos e turistas que lhe compram muitos desses aperitivos logo pela manhã. O rendimento é variável consoante a situação geográfica da cidade, ronda entre 10.000 a 12.000 Kz por dia, admite.

Um dos clientes, Osvaldo Silva, disse ao Expansão que gasta diariamente entre 300 a 400 Kz na compra de bombó com ginguba. Considera que com a implementação desse projecto, as vendedeiras estão melhor organizadas e bem identificadas, em vez de se encontrarem nas ruas com fogareiros. (...)


(Leia o artigo integral na edição 548 do Expansão, de sexta-feira, dia 1 de Novembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)