Cimeira de Niamey decide "sanções pesadas" aos membros do governo "ilegal" de Faustino Imbali
O Presidente da República, José Mário Vaz, deu um prazo de 24 horas aos membros do governo de Aristides Gomes, demitidos por Decreto Presidencial, para deixarem os ministérios.
A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) reúne esta sexta-feira, em Niamey, no Níger, para decidir as sanções a aplicar aos membros do governo de Faustino Imbali, caso não apresentem os seus pedidos de demissão, na sede da organização em Bissau, até ao final do dia desta quinta-feira, 7 de Novembro.
Na terça-feira, A CEDEAO deu 48 horas ao governo de Faustino Imbali para se demitir e deixar trabalhar o governo do primeiro-ministro Aristides Gomes, demitido pelo Presidente da República, por Decreto Presidencial, no dia 28 de Outubro, um dia antes de começar a campanha para as eleições presidenciais de 24 de Novembro.
Caso não apresentem a sua demissão, os membros do governo chefiado por Faustino Imbali serão alvo de "pesadas sanções", a decidir numa cimeira extraordinária que terá lugar esta sexta-feira, 8 de Novembro, em Niamey, esclareceu Blaise Dipló, representante da CEDEAO em Bissau.
Blaise Dipló, citado pela RFI, pediu ainda aos que "integrem, de forma abusiva, o governo ilegal de Faustino Imbali" para se distanciarem de qualquer iniciativa que possa comprometer as eleições presidenciais.
O representante da CEDEAO em Bissau lembrou que para a sua organização, assim como para a União Africana, Nações Unidas e a União Europeia, os resultados das legislativas de 10 de Março e as decisões da cimeira de líderes da organização, realizada em Junho, na Nigéria, não deixam dúvidas sobre a legalidade do governo do primeiro-ministro Aristides Gomes. (...)
(Leia o artigo integral na edição 549 do Expansão, de sexta-feira, dia 8 de Novembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)