RDC com nível 'crítico' nas RIL e descida na produção mineira
A aprovação de um empréstimo de 370 milhões USD, para atender a problemas urgentes de tesouraria, abre a porta do FMI a novo de financiamento. Os primeiros 100 dias de governo de Tschisekedi puseram as reservas internacionais num nível "criticamente baixo", situação agravada com a desaceleração do sector mineiro.
O Governo da República Democrática do Congo (RDC) chegou a acordo com o Fundo Monetário Internacional para a implementação de um programa, de seis meses, com um financiamento de 370 milhões USD, 10 anos depois de um empréstimo de três anos, no montante de 561 milhões USD, e oito anos depois de um perdão da dívida, em 12,3 milhões USD, concedido pelo FMI e pelo Banco Mundial.
Os termos do programa para atender a problemas de tesouraria, que será submetido à aprovação do Conselho Directivo do FMI em meados de Dezembro, foram acordados no final de uma missão do fundo a Kinshasa, que decorreu de 6 a 15 de Novembro.
O programa de reformas, ao abrigo do Rapid Credit Facility (RCF), será monitorizado pelos técnicos do FMI até Maio de 2020 e poderá dar origem a um novo acordo, de médio prazo, apoiado pelo Fundo, como admite o chefe da missão do FMI, Mauricio Villafuerte.
O RCF é um acordo de empréstimo que fornece suporte financeiro rápido num único pagamento destinado a países de baixa renda que se confrontam com necessidades urgentes de financiamento, como é o caso da RDC, cuja economia "enfrenta múltiplos desafios" provocados por uma "desaceleração" no sector da mineração.
O programa, que segundo o jornal económico congolês Zoom Eco será financiado em 370 milhões USD, visa a adopção de políticas que fortaleçam a estabilidade macroeconómica, reforcem as reservas internacionais e permitam avançar para "reformas estruturais" que melhorem a governação e o ambiente de negócios. (...)
(Leia o artigo integral na edição 551 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Novembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)