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Mais de 100 mortos no Irão em protestos contra aumento súbito de 50% no preço da gasolina

PREÇOS TRIPLICARAM PARA ABASTECIMENTOS ACIMA DE 60 LITROS MENSAIS

Revisão das subvenções, que deixa de fora o gasóleo, foi justificada pelo Presidente Hassan Rouhani como meio de gerar receitas para apoiar 18 milhões de famílias carenciadas.

Organizações internacionais de direitos humanos, como a Amnistia Internacional, apontam para mais de uma centena de mortos em resultado da repressão do governo iraniano sobre a recente vaga de protestos contra os aumentos entre 50 a 200% no preço da gasolina, mas políticos e activistas no exílio falam já em mais de 200 mortos. As autoridades contestam e confirmam a morte de apenas cinco pessoas, quatro delas polícias.

A contestação que chegou a mais de uma centena de cidades do país teve início após o regime ter anunciado uma revisão das subvenções aos combustíveis, anunciada a 15 de Novembro, que fez com que o litro de gasolina para viaturas privadas subisse de 10.000 para 15.000 rials, preço válido apenas para uma quantidade racionada de 60 litros mensais. A partir daí, até um máximo de 250 litros/mês, passa a custar 30.000 rials.

À taxa de câmbio oficial do banco central, que fixa o dólar em 42.000 rials, esta mudança representa um aumento de 0,24 USD para 0,38 USD por litro, até 60 litros, e para 0,71 USD acima dessa quantidade. No entanto, a taxa de mercado é bastante inferior, e segundo o jornal económico iraniano Finantial Tribune, está perto dos 120.000 rials, o que significa que a gasolina estava a ser vendida a apenas 8 cêntimos de dólar e aumentou para 12,5 cêntimos, até 60 litros, passando depois a custar 25 cêntimos por litro. (...)


(Leia o artigo integral na edição 551 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Novembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)