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Greve na energia põe Nigéria 'às escuras' durante 24 horas

SINDICATOS E GOVERNO CHEGAM A ACORDO

Além de indemnizações e de salários em atraso, o sindicato exige a transferência de activos que lhe pertenciam aquando da privatização do sector.

Os trabalhadores do sector da electricidade suspenderam uma greve que deixou grande parte do país às escuras, durante 24 horas, depois de o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Electricidade (NUEE) chegar a acordo com o governo. Na manhã de quinta-feira, a Eko Electricity, a maior companhia de distribuição de electricidade de Lagos, anunciava, no Twitter, que os seus escritórios voltaram a estar abertos, sinalizando o fim da greve.

De acordo com o jornal Vanguard, os trabalhadores entraram em greve, na quarta-feira, dia 11, após expirar um ultimato de 21 dias dado ao governo para aceitar o pagamento de indemnizações, salários e pensões devidas a 50 mil ex-funcionários da Power Holding Company da Nigéria, empresa estatal vendida em 2013, quando foi privatizado o sector da energia.

Entre as questões não resolvidas, segundo relata também a agência Panapress, inclui-se a transferência de activos pertencentes aos sindicatos para os investidores em energia e a alegada recusa das empresas de distribuição de electricidade em pagar a contribuição mínima do seu pessoal aos gestores dos fundos de pensões.

"Após o acordo entre o NUEE e os representantes do governo esta manhã, sobre todas as questões em disputa, suspendemos a greve e solicitamos aos nossos associados que regressem aos seus postos de trabalho, enquanto monitoramos a implementação desses acordos", informou o secretário geral do sindicato, Joe Ajaero, adiantando que não hesitarão em regressar à greve se o acordo não for respeitado. (...)


(Leia o artigo integral na edição 554 do Expansão, de sexta-feira, dia 13 de Dezembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)