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Angola

O País avança para digitalização da economia e a integração nos sistemas e redes internacionais

FUTURO DO MERCADO DAS TELECOMUNICAÇÕES E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

A taxa de penetração nas telecomunicações é muito baixa e os preços ainda são altos. Nos últimos anos fez-se um grande investimento em infra-estruturas, A forma de privatização da Angola Telecom, com o aparecimento ou não de um novo operador que seja detentor das infra-estruturas, vai também influenciar o futuro do sector.

A entrada em vigor do novo instrumento regulador, denominado Plano de Frequências, poderá acelerar a digitalização da economia e tornar o País numa "hub" de serviços capaz de conquistar o mercado regional e internacional com serviços inovadores de telecomunicações, cumprindo aquilo que é o objectivo do Governo para este sector, ser co-líder na região da SADC.

Esta perspectiva de futuro foi apresentada pelos participantes na mesa redonda sobre o futuro das telecomunicações em Angola, durante o III fórum de telecomunicações organizado pelo Expansão, na sema passada.

O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação, José Carvalho da Rocha diz que os investimentos realizados, nos últimos anos já estão a trazer a competitividade no sector, embora ainda o País tenha dos preços mais altos da região. Foi implantada uma rede de fibra óptica de mais de 20 mil quilómetros, ligando as capitais de província, mas o objectivo passa por estender os serviços a todas as localidades, apostando na construção de infra-estruturas que possam depois sustentar novos negócios a nível local.

Os participantes ficaram a saber que o debate actual no sector das telecomunicações em Angola, tem a ver com o desenvolvimento das infra-estruturas e os incentivos ao investimento. Em declarações ao Expansão, o ministro reconheceu ser necessário aumentar a competitividade no mercado para que os preços das telecomunicações sejam mais acessíveis.

José Carvalho da Rocha afirmou que, do ponto de vista da regulação, "Angola tem um dos melhores quadros da SADC, que permitiu um desenvolvimento exponencial das telecomunicações a nível do País. É indiscutível que as bases estão criadas e que agora é necessário potenciar esse investimento". Em termos de operadores, o ministro lembrou que o actual quadro regulatório prevê a abertura do mercado para os grandes operadores, e licenças de serviços, para os pequenos "tudo para garantir um serviço de qualidade e acessível a todos."

Em termos de futuro, o desafio será interligar Angola à rede africana. Quanto ao desenvolvimento, prosseguiu, "queremos fortalecer as nossas capacidades e levar serviços de telecomunicações e tecnologias de informação a países como Zâmbia, Gana e Marrocos." (...)

(Leia o artigo integral na edição 555 do Expansão, de sexta-feira, dia 20 de Dezembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)