Movicel tem novos accionistas e um novo conselho de administração
A grande novidade é a entrada no INSS no capital da telefónica com uma quota de 25%, um investimento à volta dos 100 milhões de kwanzas, e a nomeação de um administrador executivo por indicação da Vodafone.
A assembleia de accionistas da Movicel, realizada no final do ano passado, definiu a nova estrutura do capital social da telefónica e definiu um novo conselho de administração. Nesta altura, estão a recolher as assinaturas para validar a acta, sendo que nas próximas semanas será marcada a data para a escritura da nova estrutura de capital e para o empossamento formal dos novos administradores.
A maior novidade é a entrada de um novo accionista, o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), que fica com 25% da companhia, sendo que os restantes accionistas se mantêm, embora com os seus interesses representados por novas sociedades que entram agora no capital da Movicel.
Em termos formais, "desaparece" a Portmil Investimentos do general Dino, sendo que os seus interesses passam a ser defendidos pela Lello, SA, associada ao empresário Rui Santos. Entram três novas sociedades anónimas, a Bertrand, SA (12%), associada ao casal Mauro Filipe Martins e Suzana Sousa e Silva Martins, a Chitronics Limitada (4,8%), associado a Amorbelo Paulino Sintôngua e Carlos Manuel Chilivuila, e a Lisa Pulsaris Electrónica (4,2%).
Mantêm-se na estrutura accionista a IPANG - Indústria de Papéis e Derivados Limitada (10%), a Novatel Investment, SA, (baixa de 5 para 4%) e a ENCTA - Empresa Nacional de Correios e Telégrafos EP (2%). Saem a Modus Comunicare (tinha 19%), a Angola Telecom (tinha 18%) e Lambda Investimentos, SA (tinha 6%). (...)
(Leia o artigo integral na edição 558 do Expansão, de sexta-feira, dia 24 de Janeiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)