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Barril de crude cai 9% em sete dias

SEMANA DE 31 JANEIRO A 04 FEVEREIRO

A procura chinesa de petróleo diminuiu em cerca de 3 milhões de barris por dia, o que corresponde a 20% do consumo daquele país. É o mais forte choque da procura que o mercado já sofreu desde a crise mundial de 2008.

O preço do petróleo Brent, negociado no mercado londrino, recuou mais de 9% nos últimos 7 dias e encerrou a sessão de terça-feira perto dos 54 USD por barril. A matéria-prima acentuou a queda verificada ao longo de Janeiro, mês no qual a descida acumulada atingiu cerca de 12%, a maior desde Maio do ano passado.

Como explicação, continuaram a estar os efeitos negativos do vírus coronavírus sobre a procura de petróleo global. De acordo com a Bloomberg, a procura chinesa de petróleo diminuiu em cerca de 3 milhões de barris por dia, o que corresponde a 20% do consumo daquele país. Trata-se do mais forte choque da procura que o mercado petrolífero já sofreu desde a crise financeira mundial de 2008. Recorde-se que a China se tornou o maior importador mundial de petróleo, depois de suplantar os EUA em 2016.

Entretanto, na sessão desta quarta-feira, observou-se uma tendência de recuperação nas cotações da matéria-prima, que teve por base, por um lado, os bons efeitos das medidas do Governo chinês que visam conter os receios em relação à propagação do vírus. Esta valorização coincidiu também com as notícias de que a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estaria a considerar ampliar, para mais 500 mil barris diários, os cortes de produção do cartel. Para o efeito, um grupo técnico do cartel, que incluiu representantes da Rússia, esteve reunido nos dias 4 a 6 de Fevereiro, em Viena. (...)

*Banco Angolano de Investimentos


(Leia o artigo integral na edição 560 do Expansão, de sexta-feira, dia 7 de Fevereiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)