TAAG não aumenta ligações para África do Sul e Namíbia
A TAAG não vai aumentar as frequências para a Namíbia e África do Sul, apesar da suspensão das ligações aéreas da Air Namibia para Windhoek, desde o passado fim-de-semana, e do anúncio da South African Airways, que vai suspender no dia 29 de Fevereiro as rotas para Angola.
"Por agora não há qualquer intenção de aumentar as nossas frequências. Os nossos aviões não andam cheios, mas obviamente que estamos atentos às pressões do mercado, que por agora não existem", afirmou o presidente da comissão executiva da companhia de bandeira nacional, Rui Carreira.
Nesta altura, a TAAG tem três frequências semanais para a capital da Namíbia e 17 para a África do Sul (13 para Joanesburgo e 4 para a Cidade do Cabo). Um número que é considerado suficiente face ao actual cenário, mesmo projectando a retirada das companhias namibiana e sul-africana.
A questão do aumento das frequências para estes destinos obrigava também ao aumento da frota e das tripulações, algo que por agora não está contemplado na estratégia da companhia angolana. Aqui também tem de se levar em conta as condições do aeroporto no seu global, que já está a trabalhar próximo do seu limite. "Por exemplo, temos 13 frequências para Joanesburgo e os aviões da noite, que são utilizados preferencialmente por passageiros que vão em trânsito para outros destinos, têm ainda muitos lugares por preencher", admite Rui Carreira.
A justificação das companhias prende-se com os momentos difíceis por que passam, sendo que o mesmo se aplica à TAAG. Nesta altura, a empresa estuda também a rentabilização dos seus meios, e é natural que venha a acabar com algumas das rotas que não são rentáveis. E estão neste grupo destinos internacionais mas também frequências internas. (...)
(Leia o artigo integral na edição 561 do Expansão, de sexta-feira, dia 14 de Fevereiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)