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Crude dispara em tempos de incerteza

SEMANA DE 13 A 19 DE FEVEREIRO

As taxas de processamento das refinarias chinesas continuam a cair, sinalizando a queda da procura do gigante asiático que poderá atingir os 3,4 milhões de barris só em Fevereiro.

O petróleo recuperou na última semana, embora tenha aumentado o pessimismo em relação ao futuro do mercado petrolífero. O Brent encerrou a sessão desta quarta-feira nos 59,14 USD por barril, evidenciando uma queda de cerca de 6% face à semana anterior.

A subida nas cotações deu-se apesar dos receios por parte de muitas instituições quanto à queda da procura da matéria-prima e seus derivados. Neste sentido, a Bloomberg informou, nesta semana, que as taxas de processamento das refinarias chinesas continuam a reduzir, sinalizando a queda da procura do gigante asiático.

Estas notícias juntaram-se aos dados da U.S. Energy Information Administration, que prevê uma redução de 378 mil barris no consumo global de combustíveis, que deverá atingir, em média, cerca de 101,7 milhões de barris por dia em 2020. De acordo com o Short-Term Energy Outlook publicado pela agência, o corte nas previsões é justificado não só pelas alterações climáticas que se avizinham no Hemisfério Norte, mas também pela desaceleração esperada do crescimento económico mundial.

Também, o Citigroup divulgou uma previsão, onde aponta que a cotação do barril continuará em níveis baixos durante o primeiro semestre deste ano por causa da China. A empresa antecipou uma redução da procura chinesa na ordem dos 3,4 milhões de barris por dia em Fevereiro. (...)


(Leia o artigo integral na edição 562 do Expansão, de sexta-feira, dia 21 de Fevereiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

*Banco Angolano de Investimentos