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Digitalização da televisão arranca com três anos de atraso

PROJECTO-PILOTO EM CURSO

Sistema de televisão digital japonês é mais barato e começou a ser testado na TPA. Implementação nacional demorará 5 a 8 anos.

A Televisão Pública de Angola (TPA) já emite de forma experimental para Luanda, Cabinda e Malange com o sistema de Televisão Digital Terrestre (TDT), um objectivo cumprido com um atraso de três anos.

O alargamento a todo o território nacional deverá acontecer entre cinco a oito anos, consoante o desenvolvimento do processo a implementar ao abrigo de uma linha de financiamento do Japão, país originário da tecnologia adoptada por Angola.

O Director Nacional das Tecnologias, Pedro Mendes considerar que existem condições técnicas para que este prazo seja encurtado, mas há exemplo de países que demoraram mais ou menos tempo. "Queremos que com os avanços tecnológicos a migração seja concluída o mais depressa".

Pedro Mendes disse que este sistema vem dar a possibilidade de pessoas com menos poder financeiro ter a mesma qualidade de imagem e som de quem pode pagar pacotes de televisão por satélite.

O engenheiro explicou que as pessoas que usam os aparelhos de televisão analógico deverão, no mínimo, adquirir um descodificador que lhes permitirá ter acesso à transmissão digital dos canais da TPA, TV Zimbo, canais infantis, desporto e de educação. "Não podemos obrigar o cidadão a trocar de televisor porque mudamos a tecnologia", justifica.

O responsável falava durante o seminário de capacitação de tecnologias de transmissão digital, cujo projecto-piloto do Serviço Integrado de Transmissão Digital Terrestre de Televisão (ISDB-T), que permitirá Angola migrar do sistema de televisão analógico para a TDT, serviço mais económico, resultado da cooperação tecnológica com o Japão. (...)


(Leia o artigo integral na edição 562 do Expansão, de sexta-feira, dia 21 de Fevereiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)