Brent cai mais de 8% devido ao Covid-19
A OMS sugeriu que o número de infectados deve entrar numa fase de diminuição, mas o FMI mantém o cepticismo em relação à recuperação da economia global, em particular da China, que pesa 16% do PIB mundial.
A evolução do coronavírus (denominado oficialmente Covid-19 pela OMS) voltou a aumentar os receios dos investidores, nesta semana, em quase todos os mercados financeiros. O número de países com casos registados aumentou, com a Itália, a estar no centro das atenções na Europa. Em África, a Argélia tornou-se no segundo país, depois do Egipto, a registar casos confirmados do vírus.
Apesar da OMS ter sugerido que o número de casos parece ter atingido o topo, devendo iniciar uma fase de inflexão no seu crescimento, o FMI manteve o seu cepticismo em relação à recuperação da economia global, em particular da China, que representou cerca de 16% do PIB mundial em 2019.
O mercado petrolífero não ficou impune a estes receios, tendo o preço do barril recuado mais de 8% nos últimos 7 dias e encerrado a sessão desta quarta-feira nos 53,97 USD. A matéria-prima prolongou, deste modo, a queda da semana anterior.
A contribuir para esta queda, esteve ainda a evolução das reservas norte-americanas. Na semana encerrada a 21 de Fevereiro, a Agência Internacional de Energia registou um aumento de inventários de petróleo nos Estados Unidos para os 452 mil barris por dia, o que pressionou os preços para perto de mínimos de Dezembro de 2018. (...)
(Leia o artigo integral na edição 563 do Expansão, de sexta-feira, dia 28 de Fevereiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)
`Banco Angolano de Investimentos