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Só em relva a Linha Férrea de 'bitola padrão' do Quénia custou quase 10 milhões USD

MILHÕES PAGOS EM EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS SOBREFACTURADOS

O projecto de 3,3 mil milhões USD foi concluído 18 meses antes do prazo, mas as contas obtidas pelo jornal Nation revelam que o Quénia pagou milhões em equipamentos e serviços sobrefacturados.

O Quénia gastou milhões de dólares em equipamentos e serviços adquiridos a preços inflacionados durante a construção da linha ferroviária de bitola padrão entre Mombaça, no litoral do país, e a capital, Nairobi, a cerca de 500 km, a cargo da empresa chinesa China Road and Bridge Corporation (CRBC), também envolvida em vários mega-projectos em Angola.

Segundo contratos até agora secretos, a que o jornal Nation teve acesso, a obra orçada em 335 mil milhões de xelins quenianos (3,3 mil milhões USD) contemplou despesas como quase 10 milhões USD em relvados decorativos junto às estações, 2,4 milhões USD em "despesas de lazer" para os cerca de 5.000 trabalhadores chineses ou um plafond de telemóvel de quase 50 mil USD (para a totalidade dos 3 anos do projecto) para o engenheiro chefe.

A lista de equipamentos adquiridos a preços muito acima do valor de mercado é extensa e inclui desde gravadores áudio a mais de 3.350 USD, quando custam menos de 50 USD, ou impressoras a cores pagas a mais de 5.000 USD, quando o preço de mercado varia entre 400 e 750 USD. (...)

(Leia o artigo integral na edição 563 do Expansão, de sexta-feira, dia 28 de Fevereiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)