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África

Banco central da RDC deve deixar de cobrir os défices do OGE

FMI RECOMENDA RESTITUIÇÃO DO DINHEIRO

Em Janeiro, o banco central fez um adiantamento de 54,7 milhões USD para cobrir parte do défice orçamental de 79 milhões USD.

O excesso de gastos e receitas inferiores ao previsto no Orçamento de Estado obrigaram a adiantamentos do banco central ao governo que levaram a uma "erosão" das Reservas Internacionais Líquidas (RIL), concluiu o Fundo Monetário Internacional (FMI), no fim de uma missão à República Democrática do Congo (RDC).

O governo reconhece um défice orçamental de 136 mil milhões de francos congoleses (o equivalente a 79 milhões USD), em Janeiro, que foram cobertos em 94 mil milhões francos (54,7 milhões USD) pelo banco central, segundo o jornal Actualite, que cita Vincent Ngonga Nzinga, director do gabinete do ministro das Finanças.

Mas, segundo aquele responsável, a meta do governo de atingir um superavit de 33 mil milhões de francos congoleses (19,2 milhões USD) permanece viável, quando forem fechadas as contas no final de Março, o que mantém de pé a intenção do governo de ver aprovado pelo FMI um programa de médio prazo, ao abrigo do Rapid Credit Facility, depois de o fundo ter disponibilizado em Dezembro 368,4 milhões USD para fazer face a necessidades urgentes da balança de pagamentos.

No final da visita à RDC, que decorreu de 19 a 25 de Fevereiro, a missão liderada por Mauricio Villafuerte enfatizou a necessidade de as autoridades congolesas interromperem imediatamente os adiantamentos do banco central e a restituírem os 54,7 milhões USD adiantados. (...)

(Leia o artigo integral na edição 563 do Expansão, de sexta-feira, dia 28 de Fevereiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)