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Brent recupera para 36 USD após colapso

SEMANA DE 5 A 11 DE MARÇO

Desentendimento entre OPEP e países parceiros, associado aos efeitos negativos do novo coronavirus, levou os preços do petróleo a colapsarem, recuando para níveis próximo a 30 USD por barril no início desta semana.

O risco nos mercados financeiros acentuou drasticamente nesta semana após o desfecho da última reunião da OPEP e seus aliados, que terminou sem um acordo para a redução da oferta. Os países que não integram o cartel, liderados pela Rússia, não aceitaram prolongar, para além de Março, o acordo de redução da produção petrolífera, discordando, deste modo da OPEP que propunha um corte de aproximadamente 1,5 milhões de barris por dia.

Este desfecho associou-se aos efeitos negativos do novo coronavirus e levou os preços do petróleo a colapsarem, recuando para níveis próximo a 30 USD por barril no início desta semana. Apesar de ter havido uma ligeira recuperação na sessão de terça-feira, o certo é que a matéria-prima perdeu cerca de 29% nos últimos 7 dias e fechou a sessão de quarta-feira a rondar os 36 USD.

O mercado petrolífero está, deste modo, perante a choques na procura e na oferta. Se por um lado, tem-se a pandemia de COVID19 que arrefece o consumo de energia, por outro lado existe agora a ameaça de aumento da oferta por parte da Arábia Saudita e, por contágio, de outros produtores importantes. O mercado volta assim a experienciar um pouco das crises de 2008 e 2014.

Assim sendo, existe o risco de o preço do petróleo vir a reduzir ainda mais e se manter em níveis baixos por algum tempo, o que teria implicações severas para países altamente dependentes desta commodity, como é o caso de Angola. (...)

(Leia o artigo integral na edição 565 do Expansão, de sexta-feira, dia 13 de Março de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

*Banco Angolano de Investimentos