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Crude afasta-se dos mínimos de 18 anos

SEMANA DE 02 A 08 DE ABRIL

A China anunciou que vai aproveitar os preços baixos do barril de petróleo para reabastecer as suas reservas, o que animou os mercados. Reunião da OPEP e aliados é decisiva para o futuro dos países produtores.

Os mercados financeiros continuam voláteis, embora os últimos 7 dias tenham sido de algum alívio, quer para as acções, quer para o mercado petrolífero. O Brent, em Londres, valorizou cerca de 40%, ao ter saído dos 23 USD para cerca de 32 USD por barril, afastando-se, deste modo, dos mínimos de 18 anos.

A subida expressiva do crude teve por base, essencialmente, dois factores: (i) por um lado o facto de a China ter anunciado, no início desta semana, que tencionava iniciar compras elevadas da matéria-prima para abastecer a sua reserva estratégica.

O gigante asiático indicou, com isto, que tenciona aproveitar o período de preços baixos para reduzir custos com a compra do petróleo já que é o maior importador mundial da matéria; (ii) por outro lado, os preços reagiram positivamente à convocação de uma reunião entre a OPEP e seus aliados, sendo que o convite é extensivo a outros importantes produtores mundiais, como os EUA.

A referida reunião, que havia sido agendada inicialmente para a segunda-feira, 6 de Abril, foi formalmente adiada para esta quinta-feira, 9 de Abril (um dia após o fecho desta edição), um encontro que deverá ocorrer de forma remota. Em discussão, deverá estar um corte de produção de, no mínimo, 10 milhões de barris, o que superaria significativamente os cortes aprovados em acordos anteriores (...)

(Leia o artigo integral na edição 569 do Expansão, de sexta-feira, dia 10 de Abril de 2020, em papel ou na versão digital disponível aqui)

*Banco Angolano de Investimentos