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Bancos garantem ter solidez e afastam cenários de despedimentos pós-crise

PELO MENOS PARA JÁ

Com a prorrogação da crise, cresceram os receios sobre a continuidade operacional de alguns postos de trabalhos na banca, sobretudo nos bancos pequenos. Gestores e sindicato dos bancários ainda estão optimistas.

Vários bancos comerciais garantem ter a "solidez necessária" para aguentar o período da crise provocada pela pandemia do coronavírus e afastam, para já, qualquer possibilidade de corte no pessoal, no caso de a quarentena se arrastar para lá do período previsto no decreto que aprova o prolongamento do estado de emergência.

Os bancos justificam esta posição com base nos seus balanços e "nos compromissos" que têm com o País", o que afasta também os receios de colaboradores e até de gestores de que, com a prorrogação do estado de emergência, aumentariam os riscos de colapso.

Uma destas instituições é o Banco Angolano de Investimento (BAI), que, apesar de reconhecer que o abrandamento da economia gerado pelo estado de emergência vai ter impacto na sua actividade, se considera uma instituição "robusta" e com um modelo de negócio "comprovado", além de ter um "balanço sólido e indicadores de solvabilidade que demonstram um nível alto de resiliência a choques externos".

"Nesse sentido, os salários dos nossos colaboradores não estão, nesta fase, em causa", garantiu a administração, em resposta a questões colocadas pelo Expansão.

Por sua vez, a administração do Banco Millennium Atlântico (BMA), que também não fala em despedimentos, entende que o novo contexto obriga a instituição a "apurar" o seu ADN, "para que seja capaz de antecipar decisões estratégicas que mantenham o banco, a economia e o País no rumo do progresso". Já o Banco Económico (BE), prefere "aguardar as directrizes do Governo e do regulador" do sector.

"Neste caso em concreto, não podemos nem devemos extrapolar sobre uma realidade futura", explica a administração, quando questionada sobre o futuro dos colaboradores. (...)


(Leia o artigo integral na edição 570 do Expansão, de sexta-feira, dia 17 de Abril de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)